TODOS EM RELAÇÃO…

um contributo da Resposta Infância e Juventude

Vamos contar Histórias?

 

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“Abril Mês do Livro”!

É no dia 2 de abril que celebramos o Dia Internacional do Livro Infantil, mas ao longo do ano os livros e as histórias estão presentes na vida das nossas crianças! Todos os dias há lugar para uma história!

Como recurso pedagógico, as histórias abrem espaço para a alegria e para o prazer de ler, compreender, interpretar-se a si próprio e à realidade. Ao ouvir histórias a criança enriquece o seu vocabulário, alimenta o imaginário e a capacidade de se maravilhar. As histórias estimulam a atenção, a memória, cultivam a sensibilidade e isso significa educar o espírito, assim como auxiliam na resolução de conflitos emocionais. Os clássicos contos infantis são responsáveis pela formação de uma hierarquia de valores, de um universo de referências que contribui para influenciar mentalidades.

Agora, que é tempo de estar em casa, queremos desafiá-lo a, todos os dias, contar uma história ao seu filho!
O momento de ouvir uma história é um momento de intimidade e afetividade. A calma e a serenidade devem estar presentes permitindo à criança manter-se atenta, concentrada e tranquila. Esta deve ser sempre uma experiência afetiva especial. Criem o vosso momento especial, acolhedor e desfrutem do momento!

As histórias e os livros são “uma janela para o mundo”, um amigo que ensina, que faz companhia e que diverte!

Então… Vamos Contar Histórias!

Mesmo à distância, TODOS EM RELAÇÃO…

 

SUGESTÕES DE LEITURA

Creche (por salas)


UMA HISTÓRIA HOJE VOS VOU CONTAR

Para crianças das salas dos 2 anos


LIVROS NO BERÇÁRIO/TRANSIÇÃO

A importância do livro desde o primeiro momento



AS NOSSAS SUGESTÕES DE LEITURA

 

Creche
Salas A e B

Livros para manusear sozinhos

Livros para os pais lerem a história


Creche
Salas C e D


Creche
Salas E, F e G

UMA HISTÓRIA HOJE VOU VOS MOSTRAR…

(para salas 2 anos)

Objetivos:

  • Fortalecer os vínculos entre pais e filhos
  • Desenvolver a linguagem
  • Promover e desenvolver a criatividade da criança
  • Desenvolver a concentração

VITÓRIA, VITÓRIA, ACABOU-SE A HISTÓRIA.

BERÇÁRIO / TRANSIÇÃO

Exemplos de livros/ atividades adequadas à faixa etária do berçário

Estimular a curiosidade e criatividade dos bebés desde cedo é muito benéfico para o seu desenvolvimento cognitivo.

É na 1.ª infância que o cérebro se desenvolve, além de ser um meio de diversão e de conhecimentos imediatos.

É certo que o bebé deverá levar à boca, morder, rasgar alguns dos livros até conseguir de facto apreciá-los.

O ideal nesta fase é escolher livros de plástico, de banho, de pano ou reforçados (cartão), para evitar que a criança o estrague.

É igualmente importante que os livros tenham muitos desenhos, cores, texturas e até sons (por exemplo o som dos animais), de forma a chamar a atenção da criança e permitir-lhe interagir com o objeto.

Objetivos

  • Criar uma rotina entre pais e filhos, apreciada por todos
  • Fortalecer um vínculo entre pais e filhos
  • Envolver as crianças num ambiente securizante
  • Promover e desenvolver o vocabulário da criança (a aquisição das primeiras palavras)
  • Explorar a comunicação verbal
  • Estimular capacidades psicomotoras

CATL

MÊS DO LIVRO

A IMPORTÂNCIA DOS LIVROS

PRÉ-ESCOLAR

Os livros são casas
com meninos dentro
e gostam de os ouvir rir,
de os ver sonhar
e de abrir de par em par
as paisagens e as imagens
para eles, lendo, poderem sonhar.

Os livros também respiram,
o ar que lhes enche as páginas
tem o aroma intenso das viagens
que eles nos convidam a fazer,
sempre à espera que a magia
daquilo que nos contam
possa realmente acontecer.

«Ler Doce Ler», José Jorge Letria

 

Em abril, mês do livro, falamos sobre a importância dos livros no desenvolvimento das crianças. É importante que a criança tenha contato com os livros desde muito cedo. As crianças muito pequenas interessam-se sobretudo pelas cores, formas e figuras que os livros possuem e, só mais tarde, ao dar-lhes significado, serão capazes de as identificar e nomear.

É importante que o livro seja tocado pela criança, folheado, de forma que ela tenha um contato mais íntimo com o objeto do seu interesse.A partir daí, ela começa a gostar dos livros, percebe que eles fazem parte de um mundo fascinante, onde a fantasia é apresentada por meio de palavras e desenhos. É preciso ajudar a criança a descobrir o que os livros podem oferecer. Assim, pais e educadores têm um papel fundamental nesta descoberta: serem estimuladores e incentivadores da leitura. Para além do desenvolvimento da linguagem, os livros despertam na criança a curiosidade e a imaginação. Sendo igualmente promotores da comunicação e da relação.

Desenvolver o interesse e o hábito pela leitura é um processo constante. A criança que houve histórias desde cedo, que tem contato direto com livros e que seja estimulada, terá um desenvolvimento favorável no seu vocabulário, assim como, na aprendizagem da leitura e escrita.

Assim, as condições necessárias ao desenvolvimento de hábitos positivos de leitura, incluem oportunidades para ler de todas as formas possíveis. Frequentar livrarias, feiras de livros e bibliotecas são excelentes sugestões para tornar permanente o hábito de leitura.

Num mundo tão cheio de tecnologias, importa não esquecer que não existe nenhuma que substitua o prazer de tocar as páginas de um livro e encontrar nelas um mundo repleto de encantamento.

 

VAMOS CRIAR UMA HISTÓRIA

PRÉ-ESCOLAR

A literatura infantil é muito importante. Ela contribui para o conhecimento, recreação, informação e interação necessária ao ato de ler, podendo assim influenciar de maneira positiva o desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criança.

No âmbito de “Mês de Abril – Mês do Livro”, uma vez que a 23 de abril se comemora o “Dia Mundial do Livro”, data em que morreram dois grandes vultos da literatura mundial, Shakespeare e Cervantes, propomos algumas atividades com os seguintes objetivos:

  • desenvolvimento da linguagem
  • desenvolvimento cognitivo
  • desenvolvimento da motricidade
  • promover a capacidade de pensar, imaginar e criar.

Caixa-surpresa

Confeção de uma caixa-surpresa (ex: caixa de sapatos) que conterá vários objetos, a partir dos quais a criança vai construindo uma história. A ideia é retirar da caixa os objetos, um a um, e ir construindo a narrativa. Para além do efeito surpresa, a criança é levada a despertar a sua imaginação e a inventar uma história.

Confeção de livros

A criança recorta figuras de revistas que, depois, cola em folhas e, em seguida, cria uma história. O adulto pode escrever em baixo das gravuras a história que a criança vai criando e, assim, confecionar livros individuais. Para a confeção da história também podem ser utilizadas ilustrações (desenhos/pinturas) feitas pelas crianças, recriando as personagens e os cenários da história do seu livro.   

História da Gaivota e do Gato que a ensinou a voar

Luis Sepúlveda

A História da Gaivota e do Gato que a ensinou a voar, de Luis Sepúlveda, é um texto fabulístico, que valoriza os princípios básicos da convivência humana. Assim estão presentes na obra valores como a honra dos compromissos assumidos, o espírito de grupo e a amizade, a integração entre a teoria e a ação; a preservação do ambiente, o respeito pela diferença e pela vontade da maioria; o saber, a harmonia entre as  espécies e os direitos dos animais.

Tema

  • amor e amizade;
  • companheirismo e cooperação;
  • proteção, coragem e responsabilidade;
  • lealdade e confiança;
  • racismo (igualdade);
  • poluição (defesa do planeta).

Espaço

Mar do Norte e Hamburgo (Alemanha).
Microespaços (principais): a casa de Zorbas, o restaurante, o bazar do Harry e a Torre de S. Miguel.

Tempo

Tempo da história: esta corresponde ao desenrolar da ação, seguindo uma ordem cronológica, onde estão expressas de forma objetiva a passagem do tempo (horas, dias, meses…). O narrador narra a ação de acordo com a sequência dos acontecimentos.

No entanto as ações narradas nos três primeiros capítulos são simultâneas (narrativa por alternância): Kengah sofre com a maré negra (capítulo três) ao mesmo tempo que Zorbas se despede do seu dono (capítulo dois). No capítulo quatro, ambas as personagens cruzam-se no mesmo espaço, quando a gaivota aterra na varanda de Zorbas.

Existe ainda uma narrativa por encaixe, na analepse do capítulo dois, para dar a conhecer os primeiros tempos de vida de Zorbas até ao momento em que conhece o seu dono.

Personagens

Zorbas:

  • gato grande, preto e gordo, com olhos amarelos;
  • sensível, nobre, de bom coração, destemido e determinado;  cumpridor da sua palavra, muito responsável e altruísta.

Ditosa:

  • linda, branca, com asas cor de prata e brancas, como a mãe;
  • caprichosa, exigente, com medo de voar.

Personagens adjuvantes: Colonello, Barlavento, Secretário, Sabetudo, Poeta.

Personagens oponentes: Gatos provocadores, ratazanas.

O teatro do CBEI (vídeo)

Resumo da ação

Zorbas, um gato grande preto e gordo, mora numa casa perto do porto de Hamburgo e, durante umas férias, fica sozinho em casa. Um dia aterra na sua varanda uma gaivota moribunda, Kengah, que tinha sido apanhada  por uma maré negra; Esta, antes de morrer, põe um ovo e obriga Zorba a assumir três promessas: não comer o ovo, tomar  conta da sua cria e, quando esta nascesse, ensiná-la a voar. Sem compreender a responsabilidade e dificuldade da sua missão. Zorbas concorda.

Decidido em fazer cumprir a sua palavra de gato do porto, empenha-se na educação da gaivotinha. Então, procura os seus fiéis amigos para o ajudarem na sua missão. Através das informações das enciclopédias de Sabetudo e boa vontade do restante grupo, juntamente com o sentido de dever e de honrar a palavra dada, os gatos têm pela frente uma difícil tarefa, cheia de peripécias para levar a cabo a tarefa de educar Ditosa.

Desde o primeiro dia, que a gaivotinha é bem aceite e acarinhada pelo grupo, e, consequentemente, começa a achar que é um gato também. Assim, é com estranheza que vê os esforços dos amigos em educá-la e transformá-la numa verdadeira gaivota. No entanto, a sua verdadeira natureza prevalece e, também, ela sente o desejo de voar. Numa noite chuvosa, com a ajuda de um humano, o Poeta, Ditosa finalmente abre as suas asas, segue o seu destino e voa, deixando Zorbas emocionado, mas feliz, porque a sua amiga segue o seu caminho e ele cumpriu a sua palavra de gato.

imagem: portoeditora.pt

LEITURA DE HISTÓRIAS

HISTÓRIA DO DIA

“Capuchinho Vermelho”

(Teatro de Fantoches)

“Os monstros não existem”

(para todos os que já tiveram monstros debaixo da cama)

Arquivo de histórias

 
 

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